Câmara autoriza restauro de livros do Cemitério da Saudade
Câmara autoriza restauro de livros do Cemitério da Saudade

Câmara autoriza restauro de livros do Cemitério da Saudade

Câmara autoriza restauro de livros do Cemitério da Saudade

Iniciativa do Executivo pretende restaurar livros de sepultamentos

Documentos correspondem aos sepultamentos realizados entre 1872 e 1948

Os livros de registro dos sepultamentos realizados no Cemitério da Saudade serão restaurados. A iniciativa é do Executivo, cujo projeto de lei 291/2013 foi aprovado pela Câmara de Vereadores na reunião ordinária de quinta-feira (24). 

A partir de um convênio com o IGHP (Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba), a prefeitura disponibilizará R$ 55.328 para a restauração. Inicialmente a parceria será de 12 meses, com possibilidade de renovação de acordo com o interesse dos envolvidos. Os documentos correspondem aos sepultamentos realizados no local entre 1872 e 1948.

“A propositura se faz necessária para que Piracicaba preserve seu patrimônio histórico. Trata-se da conservação dos registros dos sepultamentos ocorridos no Cemitério da Saudade, logradouro público mantido há mais de cem anos e de grande tradição em no município”, relata o prefeito Gabriel Ferrato, na justificativa do projeto.

Durante 1872 e 1948, o registro dos sepultamentos era lavrado unicamente em livros específicos. O restauro, considerado urgente, permitirá a identificação dos concessionários dos jazigos e a manter viva a história da cidade.

Os exemplares sofreram ação contínua do tempo e se deterioraram devido à ação de agentes físicos, químicos e biológicos. Assim, o manuseio humano, a umidade, a luminosidade e a temperatura, bem como a presença de microorganismos que se alimentam de componentes do papel foram fatores que colaboraram para o processo da degradação.

No texto do projeto, o Executivo cita que apesar de a maioria dos livros desse período estar em precárias condições, cada unidade encontra-se em estágio diferente de deterioração, que varia do regular ao avançado, sendo que, nestes casos, há o iminente risco da perda das informações nele contidas. Por estas razões, o instituto deverá atuar de forma individualizada, com atenção aos cuidados específicos em cada publicação.

“O IHGP vem há tempos promovendo esforços no sentido de conservar o acervo histórico de nossa cidade em todos os seus aspectos, para fins de estudo, pesquisa e divulgação, sendo que o valor a ser repassado pelo Poder Público à referida entidade é pequeno, em face do benefício em potencial à população que será gerado com a preservação dos livros”, argumenta Ferrato.

Texto:  Airan Prada

Fonte: Câmara Municipal de Piracicaba